Artigos 
A publicidade e o neandertal – por Felipe Pondé
(1)Muito do cinema, das telenovelas e dos “talk shows” hoje em dia é feito para agradar a sensibilidade brega do politicamente correto…

A MORTE É UM ESPETÁCULO: o poder da sacralização ou a sacralização do poder. por Carlos Barros
A MORTE É UM ESPETÁCULO: o poder da sacralização ou a sacralização do poder A morte sempre foi um enigma, especialmente no discurso filosófico e religioso. Como acontecimento misterioso e desconhecido, a morte é temida e transformada em tabu em nosso mundo contemporâneo. Todavia, a morte se apresenta como algo paradoxal que, muitas vezes,… Leia mais ›

Um passo atrás na formação do jornalista brasileiro
Um passo atrás na formação do jornalista brasileiro O espírito crítico se aprende e se desenvolve nos bancos universitários, não nos computadores das redações de jornal Ciro Marcondes Filho Claúdio Abramo disse certa vez que para ser jornalista seria preciso uma formação cultural sólida, científica ou humanística, mas que as escolas eram precárias. “Como dar… Leia mais ›
Sociólogo Michel Maffesoli fala da retomada de manifestações juvenis – Por Gabriel Brust
Minha hipótese é de que nos anos 80 começa o grande ciclo da pós-modernidade. Não é mais o futuro que importa, e sim o presente. Na França, houve uma espécie de lenta e constante degradação do sindicalismo juvenil e dos partidos políticos. É o sinal técnico quantitativo de que não havia mais o sentimento de projeção para o futuro. Em duas ou três décadas vimos [desaparecer] a palavra da moda, de Sartre, “engaje-se!”, que era quase uma obrigação moral, a necessidade de agir por um mundo melhor, perfeito, etc.

O FIM DO MUNDO OU DO JUÍZO FINAL. Por Carlos Barros
Inventaram a ideia da prova e nós embarcamos nela. Ou seja, muitos ainda têm um pé na fé e outro na prova científica. Quem pode provar que o mundo acaba em determinada data? Eis a questão. Para os que acreditam que o Juízo Final é uma realidade próxima, nada poderá abalar essa fé. Para os que não acreditam, fica o sorriso da dúvida metódica e os planos para o futuro aqui na terra mesmo…
COMENDO O OUTRO: os canibais modernos. Por Carlos Barros
Alguém disse certa vez: “O Homem é o Lobo do Homem”. Agora teremos que reformular: “O Homem é o comedor do Homem”. E se dermos asas às nossas metáforas e simbologias? Poderíamos levantar algumas questões: Não devoramos o outro todos os dias? Não comemos o estranho e o diferente? Não devoramos o respeito ao corpo da Mulher?…

O EXTERMÍNIO DO FEMININO. Por Carlos Barros
O EXTERMÍNIO DO FEMININO Por Carlos Barros Sensíveis e sensuais. Incoerentes e inexplicáveis. Sigmund Freud não conseguiu decifrá-las. Elas são prostitutas e santas. Elas pecam. Elas abençoam. Elas se tornam filhas, mães, tias, avós. Elas estão presentes no campo político, profissional, acadêmico e artístico. Elas estão no mundo rural e urbano. Elas estão no roçado… Leia mais ›

ARQUEOLOGIA DO MEDO: Satã e a Morte no Cenário Medieval. Por Carlos Barros
ARQUEOLOGIA DO MEDO: Satã e a Morte no Cenário Medieval Por Carlos Barros É arriscado discorrer sobre a concepção dualista no período medievo sem lançar, ao mesmo tempo, nosso olhar sobre a questão da Morte e sua importância na esfera do cristianismo. Debruçar-nos sobre a Morte nos ajuda compreender a ideia do Diabo, do Inferno,… Leia mais ›
Elvis não morreu. Por Márcia Tiburi
“…A crença de que Elvis não morreu tem algo a nos ensinar. Ela manifesta um estado do desejo das massas que surge sempre em relação a um ídolo. O fato de que Elvis seja “visto” por aí surge, de um lado, como uma espécie de prova visual, a prova do testemunho. O testemunho nos obriga a julgar se é verdade ou loucura, alucinação, engano o que teria sido visto…”

Hobsbawn: O socialismo fracassou, agora o capitalismo faliu; o que virá a seguir?
Tradução de CLARA ALLAIN Folha de São Paulo Em 10 de abril de 2009, o historiador Eric Hobsbawm, morto nesta segunda (1º), publicou no jornal britânico “The Guardian” um texto na esteira da crise financeira internacional eclodida em 2008. O século 20 já ficou para trás, mas ainda não aprendemos a viver no século 21, ou,… Leia mais ›
Crise da ideologia. Por Leonardo Avritzer
LEONARDO AVRITZER A crise de 2008 pareceu ser, a princípio, um excelente momento para a reconstrução de uma prática e de um pensamento de esquerda no mundo. Afinal, poucas crises na história do capitalismo foram desencadeadas por elementos tão ideológicos do debate entre a direita e a esquerda. A crise de 2008 foi desencadeada por dois… Leia mais ›
O Culto às Marcas. Por Márcia Tiburi
O CULTO DAS MARCAS por Marcia Tiburi A hipervalorização de bens ditos “de marca” é uma característica das sociedades contemporâneas. Delas advém a distinção como forma de poder que fascina tanto ricos quanto pobres no cenário da dessubjetivação partilhada por todos, da loja de lA hipervalorização de bens ditos “de marca” é uma característica das… Leia mais ›

Telia Negrão, Carmen Hein e Beatriz Galli participarão da Cedaw, em Genebra
Sociedade civil estará presente com informe-sombra Na terceira semana de fevereiro o governo brasileiro comparece à 51ª Sessão do Comitê das Nações Unidas que avalia o grau de cumprimento da Convenção Sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher – Cedaw, que é considerado o mais importante documento sobre direitos… Leia mais ›

Todas as faces de Drummond
Por ser mais representativa do século 20 que do Modernismo brasileiro, a obra poética de Drummond sobrevive graças à abrangência desmedida de sua ambição. Nosso poeta significa o que Victor Hugo significou para a França no século 19 e T.S. Eliot, para o mundo anglo-saxão no século 20.