Por Carlos Herriot
Vem o vento
Num momento
De inquietante desejo
Para soprar suave
E sussurrante sílvio
Sobre abelhas
Na união do mel.
Flores inocentes
Exalam a fragrância
Do néctar
Enquanto aranhas
Tecem teias de malabarismos
No conjunto Eu e ELA.
À minha frente,
Escuros olhos,
Lábios úmidos,
Célere coração,
Respiração ofegante.
No céu,
Túneis de amor são cavados;
Ao lado,
Forte sombra.
Sombra que se acomoda
Em braços inflamados
Por sensíveis toques
Consumadamente.
Vai o vento,
Fica o calor.
No teu colo
Calo
Quieto…
E o olhar se perde
Nos
Infinitos!
Carlos Herriot – Professor de Literatura Brasileira. (Campina Grande, João Pessoa). Cursos: Licenciatura Plena em Letras e Teologia. Produção Literária: Poesia, Crônicas, Contos e Fábulas. Preferência Literária: Poesia (Ler e escrever)
Saberes e Olhares
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Dolcissima!
Amei.