A maioria da população de 11 capitais brasileiras defende a pena de morte ou a prisão perpétua para estupradores. As informações constamde uma pesquisa feita pelo NEV (Núcleo de Estudos da Violência) da USP e divulgada nesta terça-feira. Conforme os dados, 73,8% dos moradores dessas capitais são a favor de penas mais duras para os condenados por estupro. Atualmente, estupradores podem ficar no máximo 12 anos dentro de um presídio, segundo o Código Penal.
Ao mesmo tempo, 51,8% dos entrevistados dizem ser contrários à pena de morte. “O estupro é um dos crimes que mais provoca ódio nas pessoas. Quanto mais raiva a pessoa sente, maior é a propensão de ela aceitar uma pena dura para o criminoso”, afirmou a psicóloga Nancy Cardia, coordenadora do trabalho. Para o antropólogo Luiz Eduardo Soares, professor da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) e ex-secretário nacional de Segurança Pública, o endurecimento de penas não resolve o problema da segurança pública.
“Quando você vai praticar um crime, a consciência te diz ‘olha, pega a calculadora, agora não são sete anos, são treze’? Alguém faz um raciocínio desses?”, questiona.
Saberes e Olhares
concordo com o que esta escrito, pois o estrupo entre outras barbaridades deveriam sim levar o apenado a morte. Isso é desumano.
Eis uma questão bastante polêmica, Patrícia. Obrigado por seu comentário. Volte sempre! Carlos Barros