Criado novo parâmetro para medir felicidade
Psicólogo americano descreve os cinco sentimentos que compõem a sensação de se sentir bem consigo mesmo
“A felicidade é supervalorizada? Martin Seligman agora acha que sim, o que pode parecer uma posição estranha para o fundador do movimento da psicologia positiva. Como presidente da Associação Psicológica Americana no final da década de 1990, ele criticou os colegas por se concentrarem exclusivamente em doenças mentais e outros problemas. Ele os incentivou a estudar as alegrias da vida e escreveu, em 2002, um best-seller, “Felicidade Autêntica”. Agora, porém, ele lamenta aquele título. À medida que a investigação da felicidade avançou, Seligman começou a ver certas limitações no conceito. Por que os casais têm filhos mesmo quando os dados mostram claramente que pais são menos felizes do que casais sem filhos? Por que os bilionários buscam desesperadamente mais dinheiro mesmo não querendo fazer nada com ele? E por que algumas pessoas continuavam jogando bridge sem alegria? Seligman, ávido jogador, sempre os notava nas competições. Nunca sorriam, nem nas vitórias. Elas não jogavam para ganhar dinheiro ou fazer amigos. Elas não saboreavam a sensação de engajamento total numa tarefa que os psicólogos chamam de fluxo. Elas não sentiam a satisfação estética de jogar uma mão com inteligência e “ganhar bonito”. Estavam dispostas a ganhar feio, às vezes até recorrendo à trapaça. “Essas pessoas queriam vencer somente por vencer, mesmo sem causar uma emoção positiva”, afirma Seligman, professor de psicologia da Universidade da Pensilvânia. “Elas pareciam administradores de fundos hedges que só querem acumular dinheiro e brinquedos pelo acúmulo em si. Vendo-os jogar, vendo-os trapacear, eu ficava pensando que a realização é um desejo humano em si”…” Fonte: IG/Notícias
The New York Times | 21/05/2011 13:57
Saberes e Olhares
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